A banda norueguesa A-ha está prestes a atingir algumas marcas históricas com o clipe de "Take on Me". Com quase 1 bilhão de views no YouTube, é a segundo vídeo dos anos 1980 a alcançar este número — o primeiro é "Sweet Child O'Mine", dos Guns N' Roses. Também se tornará a primeira banda de pop da história, e da Europa, a atingir o bilhão de visualizações com o clipe lançado oficialmente em 1985.
Existe alguns motivos que explicam porque "Take on Me" é tão popular. Um deles é, sem dúvida, o teclado contagiante de Mags Furuholmen, membro do A-ha junto de Morten Harket e Påul Waaktaar.
Em entrevista à "Billboard", o músico de 57 anos refletiu sobre o sucesso meteórico de "Take on Me", primeiro single da banda, falou a respeito da faixa que o A-ha fez para o filme "007 - Marcado para a Morte", de 1987, revelou como tem buscado inspiração na música e deu detalhes sobre sua relação com seus parceiros de grupo.
Mags define "Take on Me" de um ponto de vista surpreendente, o de quem criou uma obra poderosa de cara, sem se dar muita conta de sua força. "Há coisas que você não pode imaginar que irão definir sua carreira", disse ele. "Você certamente não espera que isso aconteça com seu primeiro single. Como uma banda jovem, estávamos ansiosos pelos discos seguintes, pelos próximos singles. Estávamos ansiosos por coisas novas. Mas 35 anos depois, até nós mesmos precisamos tirar o chapéu para essa música, que tem sido um soldado incansável lutando pela gente."
Sobre "The Living Daylights", faixa composta pelo A-ha para o filme "007 - Marcado para a Morte", o tecladista comentou: "Éramos jovens, arrogantes e pensávamos que poderíamos fazer qualquer coisa. Foi assim que acabamos enviando a música. Achávamos que tinham encomendado só para nós. Mas havia outras pessoas na concorrência, tentando emplacar uma música no filme, caras como Phil Collins. Mas gostaram da nossa canção".
A respeito da inspiração, Mags garantiu que ela "surge" quando está trabalhando, ou procurando por novos artistas. "Meus filhos me ajudam muito nisso, me mostrando gente jovem. Eu também tento apresentá-los a coisas que existiram antes dos anos 1990", falou ele, que acredita que o A-ha já não precisa mais apresentar músicas novas. "Já gravamos o suficiente."
Ao fim, ele comparou sua relação com seus parceiros de banda como a que tem com seus irmão. "Nos encontramos ocasionalmente. Compartilhamos um vínculo histórico, evitamos brigas e discussões. Aprendemos a nos tolerar e, assim, somos como uma família, para o bem e para o mal", completou.
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