O AC/DC parecia que ia terminar depois que a trágica notícia da morte de seu vocalista, Bon Scott, pegou seus integrantes e fãs de surpresa. A perda prematura do vocalista carismático de uma banda em plena ascensão era a desculpa perfeita para encerrar os planos do grupo australiano. Mas, no dia 29 de março de 1980, Brian Johnson, surgiu disposto a manter acesa a aura mágica que a banda ainda possuía.
Scott bebeu até morrer. Saiu com um amigo que o trouxe de volta para sua casa, mas não conseguiu retirá-lo do carro tamanho o porre. Deixou o vocalista do AC/DC dormindo lá mesmo apenas para descobrir que ele não se movia na manhã seguinte. Os médicos foram chamados e Bon Scott, de apenas 33 anos, foi declarado morto: havia se afogado no próprio vômito enquanto dormia – fato agravado devido à sua asma. O número 67 da Overhill Road, no sul de Londres, onde o veículo estava estacionado, é motivo de peregrinação dos fãs do AC/DC até hoje.
A banda de fato cogitou pendurar as chuteiras, mas foi encorajada pelos pais de Scott, que diziam que o filho gostaria de ver o grupo na ativa. E assim, eles começaram a testar novos nomes. Passaram pelo teste vocalistas como Noddy Holder do grupo Slade, Allan Fryer do Fat Lip, Gary Pickford-Hopkins, ex-vocalista do Back Street Crawler, Terry Slesser, Stevie Wright dos Easybeats, Buzz Shearman que cantava no Moxy.
Mas foi Brian Johnson, vocalista do desconhecido grupo Geordie, quem mais impressionou a banda. Brian cantou "Whole Lotta Rosie" do disco "Let There Be Rock" e "Nutbush City Limits", de Ike e Tina Turner. O próprio Johnson havia sido elogiado por Scott antes de sua morte, comparando-o ao seu ídolo Little Richards, como lembraria o guitarrista Angus Young em entrevista ao site “Bravewords”.
Johnson entrou quando o grupo estava gravando o disco "Back in Black" e escreveu suas primeiras letras para esta futura obra-prima do heavy metal, além do segundo disco mais vendido de todos os tempos, atrás apenas de "Thriller", de Michael Jackson. Brian substituiu Scott sem triscar em seu legado, amplificando para uma nova e brilhante fase do grupo australiano, que apenas ajudou a consolidar seu nome entre os maiores.
1907 - Braguinha, o João de Barro, nascido Carlos Alberto Ferreira Braga, compositor carioca (m. 2006)
1913 - Carvalhinho, nascido José Prudente de Carvalho, compositor sergipano (m. 1970)
1940 - Astrud Gilberto, nascida Astrud Evangelina Weinert, cantora baiana
1940 - Ray Davis, baixista dos grupos norte-americano The Parliaments, Parliament e Funkadelic
1943 - Chad Allan, nascido Allan Peter Stanley Kowbel, primeiro vocalista do grupo canadense The Guess Who
1943 - Vangelis, nascido Evangelos Papathanassiou, compositor e músico grego
1947 - Bobby Kimball, líder do grupo norte-americano Toto
1959 - Hique Gomez, músico, compositor e humorista do grupo gaúcho Tangos e Tragédias
1959 - Perry Farrell, vocalista dos grupos norte-americanos Jane's Addiction e Porno For Pyros, criador do festival Lollapalooza
1967 - John Popper, líder do grupo norte-americano Blues Traveler
1981 - PJ Morton, músico, produtor e tecladista do grupo norte-americano Maroon 5
1980 - Mantovani, nascido Annunzio Paolo Mantovan, maestro italiano (n. 1905)
1993 - Jessé, cantor e compositor fluminense (n. 1952)
1999 - Joe Williams, cantor norte-americano (n. 1918)
2001 - John Lewis, pianista do grupo norte-americano The Modern Jazz Quartet (n. 1920)