Parte indissociável da música brasileira, o funk nacional já cansou de provar o poder que tem de levar pessoas tanto para a pista de dança, quanto para o estrelato. De Claudinho & Buchecha a MC Kevin O Chris, todas as variações do gênero musical inspirado no miami bass americano estão presentes em festas, fones de ouvido e caixinhas de som bluetooth espalhadas pelo país — e pelo mundo. Mas foi pelas mãos do carioca Fernando Luiz Mattos da Matta, mais conhecido como DJ Marlboro, que tudo começou lá em 1989, com o lançamento do álbum "Funk Brasil".
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Antes do que foi considerado o marco zero do funk carioca, os bailes da capital do Rio de Janeiro tocavam diversos hits da música negra dos Estados Unidos, desde meados dos anos 1970. Funk americano e soul dominavam os eventos na cidade até pouco antes à chegada da disco music no Brasil, que ocorreu no final daquela década e serviu como marco fundamental para Fernando (ainda um adolescente) se apaixonar pela discotecagem.
A influência de canções de batidas mais rápidas, eletrônicas e pesadas da década de 1980 — como "Planet Rock", de Afrika Bambaataa & The Soul Sonic Force — serviu como pano de fundo para a união pioneira de letras em português às experimentações musicais de DJ Marlboro. O lançamento do álbum "Funk Brasil" abriu caminho para artistas nacionais criarem suas próprias adaptações do gênero e fundarem novas tendências com o passar dos anos.
André Vasco dá mais detalhes dessa história em apenas Huminutinho:
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